segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Pensamentos

Hoje tive tempo de sobra para pensar em mim. Tempo e motivo.
No modo como conduzo a minha vida e como encaro as relações com as pessoas que a partilham comigo.
Ao que devo ou deveria dar mais valor, na vida, nas pessoas, nas relações.
O que faz de um desconhecido um perfeito amigo? O que faz que aquela pessoa se torne especial. Como nos consegue compreender tão bem, por vezes melhor que nós.
Opiniões similares, gostos e hobbies idênticos?!? Mais longe que isso, o modo de encarar e ultrapassar as situações. O completar a nossa frase ou saber o que queremos no tocar de um olhar.
Conhecer nossa voz, nosso silencio, nossos tiques e linguagem corporal.
Saber o sentido de cada frase, ouvi-las de maneira diferente das outras pessoas.
Saber se por trás de um sorriso naquele momento não vive uma tristeza e se no silencio não nos agarra a insegurança ou medo.
Antecipar reacções, compreender os erros e desculpá-los. Permiti-los até.
Acho que isso é que é aquela pessoa especial, alguém que nos conhece melhor que nós.
E não é a quantidade de anos que partilhamos que o faz. É o amor e carinho que depositamos na outra pessoa e na amizade.
E tal como se ganha também se perde, não é em vão o ditado popular, como a flor a amizade tem mesmo de ser regada.
E a distancia cria espaços, construção de carácter e personalidade que perdemos, que não assimilámos.
E a cumplicidade escoa-se.
Perguntei-me hoje várias vezes, o que será mais importante ao dividir uma relação.
Sabes, compreendi o óbvio, que existe muita coisa em ti que não conheço algumas coisas que não entendo. Coisas que o tempo resolverá

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