quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Olá





Olá,
Sempre apanhaste o tal comboio,
Eu ja perdi dois ou três.
Entre o ócio e as esquinas
Ganhei o vício da estrada.
Nesta outra encruzilhada
Talvez agora a coisa dê,
O passado foi à história
Cá estamos nós outra vez.

Conheço a tua cara
Mas não sei o teu nome,
Escrevo já aqui não sei o quê
Arroba ponto com.
Eu vou-te reencontrar
Noutro bar de estação,
Ou talvez quando perder
Mais um avião.
O barco vai de saída
Tu estás tão bronzeada,
é tão bom ver-te assim ardente
tão queimada

Eu quero reencontrar-te
Noutra esquina qualquer,
Sem saber o teu nome
Ou se ainda és mulher.
Quero reconhecer-te
E beber um café,
Dizer-te donde venho
E perguntar-te porquê.
Sorrir-te cá do fundo
E subir os degraus,
Eu quero dar-te um beijo
A cinquenta e tal graus.

Eu quero reencontrar-te
Noutra esquina qualquer,
Sem saber o teu nome
Ou se ainda és mulher.
Quero reconhecer-te
E beber um café,
Dizer-te donde venho
E perguntar-te porquê.
Sorrir-te cá do fundo
E subir os degraus,
Eu quero dar-te um beijo
A cinquenta e tal graus.

Sempre apanhaste o tal comboio
Eu ja perdi dois ou três.
Entre o ócio e as esquinas
Ganhei o vício da estrada,
Nesta outra encruzilhada
Talvez agora a coisa dê,
O passado foi à história
Cá estamos nós outra vez
Cá estamos nós outra vez.

Olá, Jorge Palma



 
template by suckmylolly.com