sábado, 8 de março de 2008

Ausência

Pudia jurar que ainda agora te senti aqui a meu lado.

Que ainda agora senti novamente tua respiração deitada em meu peito e teu braço no meu.

Por vezes acordo e ainda sinto teu cheiro na cama. Nesta cama que nunca foi tua, onde nunca repousaste.Onde teu corpo nunca foi corpo, apenas sonho.

É a ausência na presença.

Não quero ninguém a pisar os meus passos.

Ninguém a aliviar minhas quedas.

Na falta da visão vou dar cabeçadas na parede.

Vou seguir meu caminho na solidão, como sempre fiz, sozinho entre a multidão.

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