Pudia jurar que ainda agora te senti aqui a meu lado.
Que ainda agora senti novamente tua respiração deitada em meu peito e teu braço no meu.
Por vezes acordo e ainda sinto teu cheiro na cama. Nesta cama que nunca foi tua, onde nunca repousaste.Onde teu corpo nunca foi corpo, apenas sonho.
É a ausência na presença.
Não quero ninguém a pisar os meus passos.
Ninguém a aliviar minhas quedas.
Na falta da visão vou dar cabeçadas na parede.
Vou seguir meu caminho na solidão, como sempre fiz, sozinho entre a multidão.
sábado, 8 de março de 2008
Ausência
Publicada por Anónimo à(s) 20:43
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário